sábado, 8 de janeiro de 2011

Lobão (a vida nem sempre é doce, não)


Ora aqui está um livro que adoraria ler, o que não será fácil, uma vez que não se vende nas nossas livrarias e locais afins. Lobão é um nome incontornável na música brasileira das últimas décadas, nem sempre pelas melhores razões. Não é, pelo menos para mim, um músico excepcional. Longe disso, até. Dele tenho apenas A Vida É Doce (de que gosto bastante), registo que marca um período importante na distribuição discográfica brasileira, uma vez que foi lançado nas bancas de rua, numerado e em número relativamente reduzido. As suas desavenças com a crítica, com a imprensa, com alguns músicos (sendo Caetano Veloso um alvo preferencial), a sua relação com a droga farão, certamente, deste Lobão uma óptima leitura. Terei de esperar que mo tragam do Brasil, e isso pode demorar uma eternidade de meses. A capa, como se vê na fotografia, é um bom indício do que as páginas deverão guardar: um livro duro, directo, sem rodeios. Dever ser bom, este Lobão.

1 comentário:

Luis Freitas disse...

Estou acabando de ler o livro, e é um grande traçado sobre os anos oitenta, a dificuldade daqueles tempos e as dificuldades dos tempos atuais. Quando o Lobão solo foi inventado já era uma reciclagem. Explico: Lobão era d euma banda progressiva, e de repente vorou new wave aos vinte e cinco anos. Já era uma reciclagem, e de lá para ca vem se reinventando a toddo instante.
Viva o Lobão